Aproveitei os feriados do final de ano para ler o livro Os dez mais do São Paulo, do jornalista Arnaldo Ribeiro. O livro é muito legal. Embora algumas das histórias não sejam exatamente originais, a forma como Arnaldo as conta dá um sabor especial a elas.
Não quero entrar no mérito dos nomes escolhidos, mas não há dúvida que Leônidas, Bauer, Canhoteiro, Roberto Dias, Pedro Rocha, Serginho, Darío Pereyra, Careca, Raí e Rogério Ceni figuram em qualquer lista dos maiores jogadores que passaram pelo Tricolor. Claro, sempre um nome ou outro terá ficado de fora dos 10+, dependendo de quem escolhe (e da idade que tem), mas de um modo geral eu gostei da lista.
Como um bom torcedor Old, pude ver a maior parte deles jogar (alguma vantagem tem que haver em ser Old). Com exceção de Leônidas, Bauer e Canhoteiro, peguei todos os demais. De Dias só vi o final de sua carreira, infelizmente, mas o suficiente para que ele fosse o ídolo da minha infância.
À medida que ia lendo sobre a vida e carreira de cada um deles, às vezes me pegava pensando: “pena que jogou tão pouco”, “podia ter ficado mais”, “putz, esse ainda quebrava um galhão hoje, mesmo de bengala” e por aí vai.
No meio de tanta nostalgia, de repente me toquei que um deles ainda está jogando: Rogério Ceni.
Não sei quanto a vocês, mas cada vez mais curtirei o fato de poder vê-lo jogar. Não importa que pegue uns franguinhos de vez em quando, faz parte. Mas a oportunidade de assistir ao vivo um dos maiores jogadores da nossa história em atividade deve ser aproveitada a cada minuto.
Afinal, não é todo dia que aparece um ídolo.