sexta-feira, 24 de julho de 2009

Debatetira #45

Pela última apresentação do time parece que agora sim os jogadores estão falando a mesma língua do chefe!

Edison - Falando francês.jpg

domingo, 19 de julho de 2009

Tostão: Cruzeiro tropeçou na alma (Folha, 19/07/2009)

O artigo original do Tostão é sobre o Cruzeiro e a recente perda da Libertadores, mas o trecho abaixo se aplica como uma luva aos nossos atletas. Na verdade, por que não, a qualquer grupo de atletas.

“(...)

Cada atleta é de um jeito e reage de uma maneira diferente às emoções de uma partida importante. É preciso separá-los para se ter uma abordagem emocional feita por um psicólogo em um trabalho a médio prazo. Mas a maioria dos clubes só gosta de palestras ocasionais, motivadores, de autoajuda.

Existem jogadores que crescem da adversidade. São geralmente ambiciosos e perfeccioonistas. Isso é fundamental para ser um craque. Outros se inibem quando são vaiados, criticados e enfrentam grandes dificuldades.

Há atletas mimados, que só jogam bem se forem destaques da equipe. Ao lado de jogadores melhores, como em uma seleção, se apagam. Outros preferem ser coadjuvantes. É mais fácil. São os obedientes e cumpridores dos esquemas táticos. Muitos técnicos adoram esses atletas.

Existem os deslumbrados, narcisistas, que se acham melhores do que realmente são. Sentem-se perseguidos pela imprensa, que não daria a eles os elogios que acham que merecem.

Vi atletas calados, tímidos, que ficavam desinibidos e possessos dentro do campo. Vi também muitos falantes e brincalhões, que morriam de medo diante de uma maior responsabilidade.

São apenas alguns exemplos. O mais comum é o mesmo atleta possuir várias dessas características, às vezes contraditórias. A alma humana tem muitos mistérios.

(...)

Além do talento, o atleta ideal seria o que jogasse com muita garra, sem perder o controle das emoções; que fosse seguro, confiante, sem perder a autocrítica; e ambicioso, sem perder a consciência de que a força coletiva é essencial para o sucesso individual.

(...)”

Meu destaque para o trecho em azul é por causa da velha dúvida que todos temos de vez em quando: por que é que esse técnico insiste com esse perna de pau??? (nem cito nomes, pois isso se aplica a todos). Aliás, em determinados momentos, esse jogador mais confiável pode até ser importante para o time, é a “voz” do técnico em campo e pode dar estabilidade ao grupo, desde que não seja muuuuito perna de pau…